Pontes de concreto armado pertencentes às rodovias federais que apresentam corrosão da armadura longitudinal evidenciam a má qualidade de execução dessas estruturasi em especial a deficiência / inexistência do recobrimento da mesma. Na imensa maioria a corrosão ocorre na primeira camada e independe das aberturas de fissuras de flexão. A verificação da fadiga da armadura foi feita através do índice total de danos Dd da estrutura, causada pelos carregamentos cíclicos, obtido a partir dos valores dg de contribuição de cada classe de veículos, de acordo com o CEB — FIP Model Code 90, considerando a diversidade da frota de veículos em circulação no país através de três tipos de veículos, o Rodo-trem 74/20 (representativo dos veículos de cargas — caminhões simples, semi-reboques, reboques e CVCs, correspondentes a 40,1% da frota), o Ônibus Direcional Duplo Trucado (representativo de todos os tipos de ônibus, correspondentes a 4,5% da frota) e a Van (representativa dos veículos de passeio — motos, automóveis e vans, correspondentes a 55,4% da frota). As tensões nas barras foram determinadas considerando duas taxas geométricas de armadura, e em cada uma delas foram consideradas três situações: a seção de aço foi considerada integral, com a primeira camada com 40% de corrosão e com a primeira camada totalmente corroída. Neste trabalho são analisados os resultados e os efeitos da corrosão sobre a durabilidade da estrutura.