INSUFICIÊNCIAS ESTRUTURAIS NAS PONTES DAS RODOVIAS FEDERAIS – UMA ANÁLISE DE RESULTADOS

Em 2004 foi entregue pelo Consórcio Pontis / Maia Melo ao Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes — DNIT relatório de inspeções realizadas entre os anos de 2001 e 2003 em 1.210 das 4.093 pontes das rodovias federais brasileiras então cadastradas, referente à implantação do Sistema de Gerenciamento de Obras — SGO, embrião de um Sistema de Gestão das Pontes das rodovias federais brasileiras. As pontes inspecionadas pertenciam a todas as Superintendências Regionais e no relatório apresentado foram classificadas segundo suas condições de estabilidade em PRECÁRIA, SOFRÍVEL e BOA. Em 2005 0 DNIT, com vistas a definir as pontes que entrariam na próxima etapa de inspeções do SGO, realizou inspeções em 2.353 pontes, classificando-as como OBRA SEM PROBLEMA (OSP), OBRA SEM PROBLEMA SÉRIO (OSS), OBRA POTENCIALMENTE PROBLEMÁTICA (OPP), OBRA PROBLEMÁTICA (OPL) e OBRA CRÍTICA (OCR). Neste trabalho são apresentados os critérios de classificação e a distribuição espacial das 1210 pontes inspecionadas pelo Consórcio Pontis / Maia Melo, os critérios de classificação das 2.353 pontes inspecionadas pelo DNIT e são avaliados comparativamente os resultados obtidos em 619 dessas pontes inspecionadas e classificadas pelos dois critérios. Os resultados apresentados sugerem que as deficiências encontradas nas pontes não decorrem necessariamente da agressividade ambiental, mas principalmente, das condições de execução das mesmas. Além disso, observando os resultados obtidos nas pontes avaliadas pelos dois critérios, constata-se a subjetividade dos critérios adotados, ocorrendo maiores discrepâncias nas avaliações das pontes em mau estado. Palavras-chave Pontes; Insuficiências estruturais;

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