Equinox Gold vai consolidar operações na Bahia

A Equinox Gold informa que vai consolidar as minas Fazenda e Santa Luz em uma unidade operacional combinada, a ser chamada de Complexo Bahia. Além disso, no Brasil, a empresa anuncia o início do desenvolvimento do portal subterrâneo e rampa de acesso na mina Aurizona, no Maranhão, no final de 2025.

Foi o que anunciou Greg Smith, CEO da Equinox Gold, ao comentar os resultados da empresa em 2024, que foram considerados muito bons.

Ele informou que a companhia encerrou 2024 com seu trimestre de produção mais forte, trazendo a produção do ano inteiro para um recorde anual de 621.893 onças de ouro com 623.579 onças de ouro vendidas e gerando resultados financeiros recordes, incluindo receita e fluxo de caixa das operações. Os resultados refletem o início da produção da nova Mina Greenstone, onde a empresa consolidou 100% da propriedade da mina, além de alcançar produção comercial de mais de 111.700 onças de ouro em Greenstone no primeiro ano parcial de operações. “Olhando para o futuro, esperamos produzir entre 635.000 e 750.000 onças de ouro em 2025, com custos de caixa de US$ 1.075 a US$ 1.175 por onça e custos de sustentação totais de US$ 1.455 a US$ 1.550 por onça. Este guidance não inclui nenhuma produção de nossa Mina Los Filos, no México. Chegamos a um consenso sobre novos acordos com as três comunidades locais e duas comunidades ratificaram e assinaram novos acordos de longo prazo; no entanto, uma comunidade permanece pendente. A continuidade das operações em Los Filos em 2025 está sujeita à conclusão bem-sucedida de novos acordos de longo prazo com todas as três comunidades em um prazo muito curto”, comentou Greg Smith, presidente e CEO da Equinox Gold.

A Equinox Gold continua a avançar na autorização para expandir Castle Mountain, além dos projetos no Brasil. Outro foco para 2025 é usar o fluxo de caixa crescente das operações neste ambiente de forte preço do ouro para reduzir nossa dívida corporativa”, diz Smith.

No quarto trimestre de 2024, a Equinox Gold produziu 213.964 onças de ouro e vendeu 217.678 onças de ouro a um preço médio realizado de ouro de US$ 2.636 por onça. Os custos totais de caixa totalizaram US$ 1.458 por onça e custo de sustentação total (AISC) de US$ 1.652 por onça. A empresa registrou quatro lesões com afastamento e uma taxa total de frequência de lesões registráveis de 2,48 para o trimestre e nenhum incidente ambiental significativo durante o trimestre.

O lucro das operações de mina somou US$ 170,1 milhões, com Lucro líquido de US$ 28,3 milhões ou US$ 0,06 por ação (básico) e Lucro líquido ajustado de US$ 77,5 milhões ou US$ 0,17 por ação. O Fluxo de caixa das operações antes das mudanças no capital de giro não monetário de US$ 212,7 milhões (US$ 247,8 milhões após as mudanças no capital de giro não monetário), enquanto o EBITDA ajustado atingiu US$ 218,2 milhões.

Fonte: Brasil Mineral

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