VARIABILIDADE DA PROFUNDIDADE CARBONATADA COM O TIPO DE CIMENTO, O FATOR ÁGUA/CIMENTO E O TIPO DE CURA

Visando contribuir para o conhecimento do comportamento do concreto em ambientes caracterizados por elevadas temperaturas, foi decidido estudar a influência de diferentes condições de cura sobre a carbonatação, tendo em vista ser esta uma causa importante da degradação das estruturas de concreto armado. Com esta finalidade, foi prevista a moldagem de 288 corpos-de-prova cilíndricos de concreto de dimensões 15 cm x 30 cm. Os corpos-de-prova foram moldados em quatro etapas, assim caracterizadas: 144 corpos-de-prova com concreto fabricado com cimento CP-IV 32, sendo 72 com fator água/cimento 0,48 e 72 com fator água/cimento 0,55. Outros 144 corpos-de-prova foram moldados com concreto fabricado com cimento CP-II-F 32, sendo 72 com fator água/cimento 0,48 e 72 com fator água/cimento 0,55. Cada conjunto de corpos-de-prova foi dividido em quatro grupos de 18, sendo cada grupo submetido a diferentes condições de cura: um grupo foi submetido à cura úmida por imersão, em outro não foi realizada cura e dois grupos foram submetidos à cura por molhagem duas vezes por dia, sendo a cura realizada em um dos grupos durante 3 (três) dias e no outro durante 7 (sete) dias. Os corpos-de-prova não submetidos à cura úmida ficaram expostos em ambiente extemo, simulando as condições reais do concreto nas obras. Os conjuntos de corpos-de-prova foram divididos em grupos para serem ensaiados aos 14, 28 e 91 dias de idade, para determinação da espessura média da camada carbonatada, identificada com o uso de solução de fenolftaleína a 1%. Este trabalho apresenta os resultados obtidos. Palavra-Chave: carbonatação, concreto, cura, condições ambientais severas

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