Carlos Burlamaqui da Silva

Informações

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Sobre

Carlos Burlamaqui da Silva nasceu em quatro de fevereiro de mil novecentos e quarenta e um, e faleceu dia dois de novembro de 2017. Graduou-se em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Ceará – UFC, em 1966.

Possuiu diversas atividades ao longo de sua vida, como as de: 

Professor de Física em cursos pré-vestibulares de Teresina e Fortaleza;

Professor Titular de Física da Universidade Federal do Piauí – UFPI, onde trabalhou de 1971 a 2010;

Engenheiro da Secretaria Estadual de Educação, em 1967;

Engenheiro do Departamento de Estradas de Rodagem – DER-PI, entre 1967 e 1997;

Analista de Sistemas da Centrais Elétricas do Piauí S.A. – CEPISA, entre 1973 e 1974;

Chefe do Centro de Processamento de Dados da CEPISA;

Chefe do Departamento de Física e Química do CCN-UFPI;

Presidente do Grupo Executivo de Licitações do DER-PI;

Assessor Técnico e Econômico do DER-PI;

Secretário de Estado de Obras Públicas, de março de 1975 a março de 1979;

Presidente da Empresa de Processamento de Dados do Piauí – PROCED, de agosto de 1980 a março de 1987;

Vice-Presidente da Associação Brasileira de Empresas Estaduais de Processamento de Dados – ABEP, de março de 1982 a março de 1983, e

Secretário de Estado da Administração, de janeiro de 1992 a dezembro de 1994.

Depoimento do Dr. Roosevelt Furtado no seu livro “Meu Caminho até o Pedro”, editado em 2008, a respeito de seu amigo e colega de pensão em Fortaleza-CE na época do vestibular (1961):

“[…] “O Carlos Burlamaqui é uma das inteligências mais privilegiadas que eu conheci. Professor de Matemática e Física com uma didática invulgar. Pessoa simples, de fino trato, com formidável cultura geral e que sempre gostou de transmitir aos outros os seus conhecimentos”.

“Do mesmo modo, como ele era um estudioso da arte cinematográfica, interpretava para nós os filmes de difícil entendimento, como os de Alfred Hitchcock. […] O Carlos Burlamaqui foi um dos mais brilhantes alunos da Escola de Engenharia do Ceará. […] E segundo um dos seus mestres, cognominado Miltov, que fez pós-graduação em Moscou, se o Carlos lá fosse fazer alguma especialização dificilmente os russos deixariam voltar. Certamente lhe fariam, assim como fazem os americanos, proposta irrecusável para conquistar grandes talentos. […] Teve vários convites para ficar em Fortaleza, mas o seu amor aos pais e à sua terra natal, fizeram com que ele retornasse a Teresina”.